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Brazil
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BRASIL COLÔNIA - RESUMO

BRASIL COLÔNIA - RESUMO

PRÉ-HISTÓRIA BRASILEIRA / CULTURA INDÍGENA

Conceitos: 

Pré-História: é o período anterior ao conhecimento e à utilização da escrita.
Pré-História Brasileira: é o período anterior a chegada de Cabral no Brasil.
Arqueologia: é a ciência que estuda as coisas antigas, especialmente a pré-história.
Vestígio Arqueológico: é o testemunho que resta de uma comunidade preexistente.
Sítio Arqueológico: um conjunto de vestígios arqueológicos encontrados em determinada superfície.
                    

ORIGEM DO HOMEM AMERICANO

    A tese mais aceita é a de que os primeiros habitantes da América, em sua maioria, vieram da Ásia por volta de 40mil anos atrás. Isto ocorreu em virtude de uma glaciação que fazendo avançar as camadas polares, permitiu a passagem destes povos pelo Estreito de Bering. É válido colocar que os últimos grupos migratórios foram dos Esquimós.


VESTÍGIOS ARQUEOLÓGICOS BRASILEIROS

   Como o território brasileiro compreendia várias culturas indígenas, os vestígios arqueológicos no Brasil são bastante diversos. Os principais vestígios são os Sambaquis, encontrados no litoral, os vasos de cerâmica e seus adornos em pinturas, os utensílios em pedra lascada, e as pinturas em rochas e cavernas. É importante lembrar que as culturas se modificavam em função dos grupos linguísticos e  do habitat de cada grupo.
* É crime contra o patrimômio a destruição ou mutilação de vestígios e sítios arqueológicos, de acordo com a Lei Federal nº 3924 de 1961. As pequisas arqueológicas só podem ser autorizadas pelo Serviço do Patrimônio Histórico, Artístico, Arquitetônico e Arqueológico Nacional (SPHAN); com a função de evitar danos ao patrimônio cultural sob o serviço de amadores.


CULTURA INDÍGENA

    As atividades cotidianas do índio brasileiro são as seguintes: Tarefas femininas - o trabalho agrícola, a coleta, fabricação de farinha, fiação e tecelagem, serviços domésticos, eo cuidado das crianças. Tarefas Masculinas - preparação da terra, caça e pesca, fabricação de canoas e armas de caça, construção das casas, proteção da aldeia, e guerra.
      Do contato com a natureza, o índio adquiriu uma importantíssima gama de conhecimentos que lhe são de grande utilidade, e que um dia se conhecermos melhor, para nós também o será. Os índios possuíam conhecimentos nas áreas da astronomia, ecologia, venenos de caça e pesca ( curare e tinguí são os mais utilizados), tapiragem ( arte de mudar as cores das aves), e utilização da borracha.


A SITUAÇÃO ATUAL DOS INDÍGENAS NO BRASIL

  Hoje no Brasil, restam dos quase 6 milhões de índios, cerca de 300 mil indígenas. Vários foram os fatores que determinaram o quase extermínio destes povos. Entre eles podemos citar as doenças trazidas pelo branco, a ação predatória dos brancos, a destruição do meio ambiente que constitui o habitat natural destes povos, enfim o contato com o homem branco.* faça uma pesquisa mais cuidadosa sobre a cultura indígena e as condições atuais dos indígenas no Brasil, se preocupando com o que está sendo feito para a proteção dos índios e da sua cultura.



 CICLOS ECONÔMICOS NO BRASIL

 INTRODUÇÃO:

No Brasil Colonial, existiam dois setores de produção: Um voltado para o abastecimento interno, e outro de exportação. Sendo que o de exportação sempre predominou largamente sobre o setor interno.
As duas principais atividades foram a agricultura e a mineração.


CANA-DE-AÇÚCAR

O primeiro produto agrícola escolhido para atender aos objetivos mercantilistas de Portugal foi a cana-de-açúcar. Esta escolha se deve principalmente a dois fatores: A fácil adaptação ao clima e ao solo brasileiro, principalmente do Nordeste, e o alto valor deste produto no mercado europeu.
Paralelamente, também funcionou a produção de cachaça, algodão e tabaco, normalmente usados no tráfico de escravos.

CARACTERÍSTICAS:

  • Setor produtivo financiado pelo comércio.
  • dependência das outras atividades aos senhores de engenho.
  • Larga utilização da mão-de-obra escrava.(Predominância da escravidão africana)
  • Quase inexistência da pequena propriedade.
  • Produção voltada para exportação.
  • Sociedade rural e estratificada.
  • Auto-suficiência dos engenhos.
  • Clima tenso e violento, devido à necessidade de repressão das classes subalternas, que constituíam maioria no Brasil Colonial.


OS HOLANDESES NO NORDESTE


  • A Holanda sempre fora um parceiro comercial de Portugal, participando do negócio açucareiro como refinador e distribuidor do açúcar na Europa. Mas esta situação mudaria a partir de 1580 por causa da União Ibérica. Com o monarca espanhol no comando de Portugal, este cortaria relações entre Portugal e Holanda, pelo fato de Espanha e Holanda estarem em guerra.
  • Depois de algum tempo, a Holanda cria a Cia. de Comércio das Índias Ocidentais, que passa a invadir o Brasil. Após alguns fracassos, os holandeses conseguiram, em 1624, se estabelecerem em Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte.
  • As vantagens oferecidas e a superioridade militar dos holandeses, fizeram com que a relação entre estes e os colonos fosse amistosa.
  • Após a demissão de Maurício de Nassau, essa relação se tornou conflituosa, pois a administração da Companhia não concordava com a postura liberal de Nassau, passando esta a ser mais rigorosa na cobrança de dívidas e impostos.
  • Em 1654, os colonos expulsam  os holandeses através da Insurreição Pernambucana. Dois fatores contribuíram para o sucesso da Insurreição: A Holanda se encontrava em guerra com a Inglaterra, e Portugal enviou uma frota em auxílio aos colonos.
  • Desta forma os holandeses aprenderam a lidar com a produção da cana-de-açúcar, e passaram a atuar no setor produtivo usando suas possessões na África e nas Antilhas. Assim  passaram a concorrer com o produto português, só que com a vantagem de possuir as técnicas de refino e o controle do mercado europeu.


 DECADÊNCIA DO AÇÚCAR E A GUERRA DOS MASCATES


  •  Com a concorrência holandesa, o produto portugês perdeu muito mercado. Isto faz com que Portugal aumente os impostos e a fiscalização na colônia.
  • Potugal cria o Conselho Ultramarino como instrumento jurídico da metrópole; fortalece o poder dos Governadores em supressão às Câmaras Municipais, causando grande insatisfação dos colonos, principalmente dos senhores de engenho.
  • Todas estas medidas acabaram por gerar uma situação conflituosa entre Senhores de engenho e comerciantes.
  • Junto à estes fatores, existia um litígio entre Recife e Olinda, onde Recife durante a permanência dos holandeses cresceu e se tornou um centro comercial, e Olinda permanecera como basicamente rural. Em 1709, os comerciantes conseguiram a elevação de Recife à categoria de Vila, o que dava amplos poderes sobre Olinda, o que gerou a guerra entre as duas cidades, que ficou conhecida como Guerra dos Mascates.



CICLO DO AÇÚCAR

RESUMO CRONOLÓGICO DOS PRINCIPAIS FATOS

  • 1531 - Martin Afonso de Souza chega ao Brasil com 5 navios, 400 homens, e 5 mulheres.
  • 1532 - Fundação da Vila de São Vicente ( 10  núcleo político-administrativo do Brasil).
  • 1534/1536 - Implantação das Capitanias Hereditárias.
  • 1548 - Governo Geral.
  • 1549/1553 - Governo de Tomé de Souza ( 10  Governador Geral, e juntamente com ele vieram os 10s jesuítas)
  • 1553/1558 - Governo de Duarte da Costa ( Chegada do jesuíta Pe. Anchieta, que juntamente com Manoel da Nóbrega funda o Colégio de São Paulo de Piratininga).
  • - 1555 - FRANÇA ANTÁRTIDA: Os franceses invadem o RJ.
  • - 1558/1572 - Governo de Mem de Sá (Expulsão dos franceses c/ a ajuda da esquadra liderada por Estácio de Sá, sobrinho de Mem de Sá, e fundador da cidade do Rio de Janeiro).
  • 1572 - Mem de Sá morre, e o Brasil é dividido em 2 governos: O do norte com capital na Bahia, e o do sul com capital no Rio de Janeiro.
  • 1580/1640 - Domínio Espanhol (Brasil Filipino).
  • 1624/1625 - Holandeses na Bahia.
  • 1630/1654 - Holandeses em Pernambuco.
  • 1637/1644 - Governo de Maurício de Nassau.
  • 1642 - Conselho Ultramarino, implantado com o objetivo de centralizar a administração e aproximar colônia e metrópole.
  • 1645/1654 - insurreição Pernambucana ( que contou com o apoio de D. João IV e da Inglaterra).
  • 1649 - Companhia Geral de Comércio do Brasil.


União Ibérica (1580-1640)

Em 1578, D. Sebastião I, rei de Portugal, morreu em Alcácer-Quibir, no Norte da África. Como não tinha herdeiros, o trono português ficou com seu tio-avô, o cardeal D. Henrique, que veio a falecer dois anos depois.
Assim, se abre uma disputa pelo trono, saindo vencedor Felipe II, rei da Espanha.

Um rei e Duas coroas

Em 1580, Felipe II, o monarca espanhol, governante de uma das nações mais poderosas do mundo, exigiu o trono português e ordenou ao duque de Alba a invasão de Portugal. Contando com o apoio da nobreza e da burguesia portuguesas, a quem havia prometido inúmeros favores, Felipe II uniu as duas coroas, dando início a uma a nova fase da política portuguesa, ou seja a União Ibérica, que se estendeu até 1640.
A união das duas coroas peninsulares possibilitou a constituição de um grande império colonial ibérico que durou sessenta anos. 
Dentro dele, Portugal mantinha a autonomia administrativa e seus domínios continuavam separados das possessões espanholas. 
Nada disso, entretanto, impediu a aceleração da decadência do reino português, arrastado nas sucessivas e desastrosas guerras que a Espanha sustentava na Europa, contra a Inglaterra (em que ocorreu a destruição da Invencível Armada luso-­espanhola), a França e a Holanda (esta lutando pela independência do domínio espanhol).

As conseqüências da União Ibérica

São diversas as conseqüências do domínio espanhol sobre Portugal, quase todas implicando o agravamento da crise que se abatia sobre o reino, desde as primeiras déca­das do século XVI. Mesmo os seus empreendimentos coloniais sofreram os efeitos negativos do domínio fili­pino.
No caso do Brasil, devem ser destacadas as seguintes ocorrências:
  • O fechamento dos portos ibéricos aos navios fla­mengos, inclusive nas colônias.
  • Desarticulou o comércio açucareiro. O boicote e confisco dos navios flamengos, levado à termo pela Espanha, acarretaram as invasões dos holandeses à Bahia e a Pernambuco.
  • O litoral brasileiro foi marcado pelos ataques de corsários estrangeiros, principalmente ingleses.
  • No Maranhão, os franceses tentaram criar um segundo estabelecimento colonial, a França Equinocial.
  • A supressão temporária dos limites de Tordesilhas, por outro lado, possibilitou a expansão territorial na colônia.
  • A interrupção do tráfico negreiro no contexto das invasões holandesas e o conseqüente incremento da escra­vidão indígena acabaram por estimular o bandeirismo pau­lista.
Para Portugal podemos destacar as seguintes consequências:

  • Decadência financeira devido aos gastos militares com a proteção dos territórios coloniais.
  • Queda de arrecadação por causa da diminuição do tráfico de escravos.
  • Diminuição dos lucros com o comércio açucareiro como consequência do rompimento comercial com os holandeses.
  • Perda de territórios coloniais.
  • Invasão da Bahia e de Pernambuco pelos holandeses.
A RESTAURAÇÃO PORTUGUESA (1640)

Devido aos problemas advindos da União Ibérica Portugal se lança numa guerra contra a Espanha para obtenção de sua independência saindo vitorioso.
Porém, se viu forçado a fazer uma aliança política e comercial com a Inglaterra na qual teve de conceder grandes privilégios para esse país. Tal fato gerou a necessidade de aumentar sua arrecadação, o que fez às custas da exploração colonial principalmente sobre o Brasil.
    REAÇÃO COLONIAL  


 Introdução

As revoltas nativistas foram aquelas que tiveram como causa principal o descontentamento dos colonos brasileiros com as medidas tomadas pela coroa portuguesa. Ocorreram entre o final do século XVII e início do XVIII. A maior parte destas revoltas foi reprimida com violência pela coroa portuguesa, como forma de controlar seu domínio sobre a colônia brasileira.

Principais causas:

- Monopólio português do comércio de mercadorias.

- Preços elevados cobrados pelos produtos comercializados pelos portugueses.

- Medidas da metrópole que favoreciam os portugueses, principalmente os comerciantes.

- Conflitos culturais, políticos e comerciais entre colonos e portugueses.

- Altos impostos cobrados pela coroa portuguesa, principalmente sobre a extração de ouro realizada pelos colonos brasileiros.

- Exploração colonial praticada por Portugal.

- Rígido controle, através de leis, imposto pela metrópole sobre o Brasil.

Principais revoltas nativistas:

Revolta de Beckman

Ocorreu no Maranhão em 1684. Liderada por Manuel Beckman, teve como causa principal a falta de mão-de-obra escrava e o desabastecimento e altos preços das mercadorias comercializadas pela Companhia Geral de Comércio do Estado do Maranhão, criada pela coroa portuguesa em 1682.

Guerra dos Emboabas

Ocorreu em Minas Gerais entre os anos de 1708 e 1709. Os bandeirantes paulistas queriam exclusividade na exploração das minas de ouro descobertas por eles. Porém, portugueses e colonos de outros estados (chamados de emboabas pelos paulistas) também queriam o direito de exploração. O conflito ocorreu pela disputa de exploração do ouro entre estes dois grupos.

Guerra dos Mascates

Ocorreu em Pernambuco entre 1710 e 1711. Teve como principal causa a disputa política entre os senhores de engenho de Olinda e os mascates (comerciantes portugueses) pelo controle de Pernambuco.

Revolta de Filipe dos Santos

Também conhecida como Revolta de Vila Rica, ocorreu em Vila Rica (Minas Gerais), atual Ouro Preto, no ano de 1720. Liderada por Filipe dos Santos, teve como causas:

- A cobrança de altos impostos e taxas pela coroa portuguesa sobre a exploração de outro no Brasil.

- A criação das Casas de Fundição, criada para controlar e arrecadar impostos sobre o ouro encontrado na colônia.

- Proibição da circulação do ouro em pó, com punições severas para quem fosse pego com o ouro nesta condição.

- Monopólio das principais mercadorias pelos comerciantes portugueses.


Outras revoltas nativistas:

- Revolta do Sal (São Paulo e Minas Gerais - 1710)
- Revolta da Cachaça (Rio de Janeiro - 1660 a 1661)
- Motins do Maneta (Salvador-BA - 1711)
- Revolta da Cachaça (Rio de Janeiro - 1660 a 1661)
- Motins do Maneta (Salvador-BA - 1711)



CICLO DO OURO

CRONOLOGIA


  • 1702 - Descoberta do ouro em MG.
  • 1702 - Regimento de 1702 / Intendências das Minas  ( toda jazida passava então a ser propriedade do rei).
  • 1709 - Guerra dos Emboabas ( choque cultural decorrido do afluxo migratório p/ MG).
  • 1720 - Revolta de Felipe dos Santos (contra as casas de fundição)
  • 1720 - O Brasil é elevado a condição de Vice-Reinado, numa tentativa de centralização.
  • 1750/1777 - A Era Pombal  ( forte repressão fiscal e política).


INTRODUÇÃO

            A mineração no Brasil trouxe profundas mudanças na vida colonial, se constituindo essas o ponto mais importante do estudo desse período da história do Brasil! Daí o estudo mais focado nas conseqüências da mineração.

CONSEQUÊNCIAS DA MINERAÇÃO:

  • Aumento populacional.
  • Diversificação social – surgimento de classes médias.
  • Urbanização.
  • Efervescência cultural.
  • Concentração populacional na Região Sudeste (sul da colônia).
  • Deslocamento do centro econômico do Nordeste para o Sudeste.
  • Mudança da capital de Salvador para o Rio de Janeiro.
  • Aumento do comércio interno de escravos.
  • Aumento da fiscalização e da tributação.
  • Crescimento do mercado interno.
  • Surgimento da lavoura de abastecimento interno.
  • Incremento da pecuária e do povoamento no sul do Brasil.
  • Fortalecimento do sentimento nativista (patriótico) através principalmente da influência das idéias iluministas.

 EXPANSÃO TERRITORIAL

FATORES:

·         PECUÁRIA.
·         MINERAÇÃO.
·         BANDEIRISMO DE PROSPECÇÃO
·         BANDEIRISMO DE APRESAMENTO.
·         UNIÃO IBÉRICA (1580-1640).

CONQUISTA DO LITORAL SETENTRIONAL


-          Sua ocupação se deu sob o apoio da metrópole e a atuação dos colonos para a expulsão de franceses e indígenas aliados na exploração do Pau-Brasil.
-          Existia a necessidade de ampliação da lavoura canavieira e da atividade pecuária.

ETAPAS:
-          Conquista da Paraíba / Forte de São Felipe e Santiago.
-          Conquista do Maranhão.
-          Conquista do Rio Grande do Norte / Forte dos Reis Magos.
-          Conquista do Ceará / Forte de São Pedro e Capela de Nossa Senhora do Amparo.
-          1612: Definitiva expulsão dos franceses do Maranhão (França Equinocial)

COLONIZAÇÃO DO AMAZONAS


-          A ocupação do Amazonas ocorreu em função da expulsão de holandeses, ingleses .

ETAPAS:
-          1616: Conquista do Pará / Forte do Presépio.
-          1632: Expulsão definitiva dos invasores.
-          1637: Fundação do núcleo urbano de Franciscana.

EXPANSÃO BANDEIRANTE


FATORES


-          Isolamento e miséria dos vicentinos.
-          Busca de pedras e metais preciosos.
-          O alto preço do escravo africano.
-          O fim da União Ibérica.

FORMAS DE BANDEIRISMO


-          De apresamento.
-          De prospecção.
-          Sertanismo de contrato.




EXPANSÃO DA REGIÃO SUL


FATORES

-          A destruição das missões jesuíticas pelos bandeirantes.
-          A pastagem natural do sul.
-          A atividade pecuária relacionada à mineração
-           

COLÔNIA DO SACRAMENTO E OS TRATADOS DE LIMITES


FATORES:
-          Falta de tecnologia e conhecimentos sobre cartografia.
-          Interesse pelo comércio de couro e pela mineráção espanhola.

ETAPAS:
-          1680: Fundação da Colônia de Sacramento.
-          1680: A Espanha reconquista a Colônia.
-          1681: Tratado de Lisboa./ Devolução da Colônia.
-          1750: Tratado de Madri / Portugal ganha Sete Povos das Missões, mas perde a Colônia de Sacramento. (Tese de Uti possidetis)
-          Guerras Guaraníticas (1753-1756)
-          1761: Tratado de El Pardo / Portugal retoma Colônia de Sacramento.
-          1777: Tratado de Santo Idelfonso / Colônia de Sacramento e Sete Povos das Missões retornam à Espanha.
-          1801: Tratado de Badajós / retoma as decisões do Tratado de Madri.


MOVIMENTOS DE INDEPENDÊNCIA NO BRASIL.



INTRODUÇÃO:
                          Todo período de transição é rico em acontecimentos que contribuem decisivamente para transformar a história da humanidade.
                              O século XVIII foi um desses períodos . Um século de transição da velha ordem monárquica/absolutista/mercantilista e estamental, para uma ordem liberal burguesa. Foi a era das revoluções, o “Século das Luzes”.  E aqui no Brasil, aconteceram reflexos deste quadro mundial de mudanças, que apesar de apresentar características peculiares, também se enquadra neste período de revoluções.


INFLUÊNCIAS EXTERNAS:

                                                 No campo das idéias, essas influências vinham das idéias e dos pensadores iluministas, que defendiam os interesses liberais burgueses. Entre os principais pensadores iluministas, podemos citar: Voltaire, Rousseau, Montesquieu, Jonh Locke, ... Vejamos agora quais são as principais idéias iluministas:
Criticavam:
                     - Os resquícios feudais, como a permanência da servidão.
                    - O regime absolutista e o mercantilismo, que limitavam o direito à propriedade
                    - A influência da Igreja sobre a sociedade, principalmente no campo da cultura e da educação.
                    - desigualdade de direitos e deveres entre os indivíduos.
Defendiam:
                     - O direito à propriedade.
                     - A separação entre fé e razão.
                     - O liberalismo econômico.
                        E acontecimentos como a Revolução Francesa, e a Independência dos EUA, mostraram que um Estado independente seria possível, com bases no pensamento iluminista.
Isso sem falar na Revolução Industrial  que estava ocorrendo na Inglaterra, que fez com essa incentivasse o fim dos monopólios comerciais a fim de aumentar o mercado consumidor.


FATORES INTERNOS:

       - O surgimento de classes médias, que enriquecidas, mandavam seus filhos estudarem na Europa, onde estes tomavam contato com as idéias iluministas.
     - A intensificação do arrocho fiscal  e a opressão portuguesa sobre sua colônia a partir da metade do século XVIII.
      - O decreto do Alvará de 1785, que proibia qualquer atividade manufatureira no Brasil, gerando grande descontentamento da população que se viu obrigada a comprar produtos importados bem mais caros que os produzidos aqui! E isso acrescido ao fato de terem usado de violência no cumprimento das exigências deste alvará.
    - O declínio da produção aurífera, que não foi acompanhada pelas exigências fiscais de Portugal, causando o endividamento dos colonos com a Coroa Portuguesa.

INCONFIDÊNCIA MINEIRA (1789)


FATORES:


-          Influência do pensamento iluminista (XVIII)
-          Independência dos Estados Unidos (1776)
-          Revolução Industrial

FATORES INTERNOS:

-          Aumento do fiscalismo;
-          A pressão do governo português para que todos trabalhassem nas minas;
-          A proibição da instalação de engenhos;
-          O monopólio do Sal;
-          O fechamento de fábricas têxteis para forçar a compra de tecidos vindos de Portugal;
-          O fechamento das estradas de acesso ao litoral;
-          A instituição da derrama.

 PROPOSTAS DO MOVIMENTO


-          Proclamação de uma república com capital em São João Del Rei;
-          Convocação militar obrigatória;
-          Criação de indútrias siderúrgicas e têxteis;
-          Criação de uma universidade em Vila Rica;
-          Pensões às famílias carentes;
-          Doação de pequenas propriedades para agricultores mais pobres;
-          Eliminação dos monopólios;
-          Adoção de uma bandeira com os dizeres: “Libertas quae sera tamem”.




CONJURAÇÃO BAIANA  ou  dos  ALFAIATES (1798)
                      

FATORES:


-          Influência do pensamento iluminista (XVIII)
-          Independência dos Estados Unidos (1776)
-       Revolução Francesa (1789)
-          Revolução Industrial

FATORES INTERNOS:

-          Aumento do fiscalismo;
-          O fechamento de fábricas têxteis para forçar a compra de tecidos vindos de Portugal;
-          O fechamento das estradas de acesso ao litoral;
-       Monopólio português no comércio de Salvador.
-       A forte discriminação social e racial contra negros, mulatos e mestiços em geral.
-      O forte clima de tensão entre a elite branca e os negros por conta da grande população negra em Salvador.

PROPOSTAS DO MOVIMENTO:

- Defendiam a emancipação política do Brasil, ou seja, o fim do pacto colonial com Portugal;

- Defendiam a implantação da República;

- Liberdade comercial no mercado interno e também com o exterior;

- Liberdade e igualdade entre as pessoas. Portanto eram favoráveis à abolição dos privilégios sociais e também da escravidão;

- Aumento de salários para os soldados.

Líderes

- Um dos principais líderes foi o médico, político e filósofo baiano Cipriano Barata.

- Outra importante liderança, que atuou muito na divulgação das ideias do movimento, foi o soldado Luís Gonzaga das Virgens.

- Os alfaiates Manuel Faustino dos Santos Lira e João de Deus do Nascimento.

Quem participou

- O movimento contou com a participação de pessoas pobres, letrados, padres, pequenos comerciantes, escravos e ex-escravos.

A Revolta

A revolta estava marcada, porém um dos integrantes do movimento, o ferreiro José da Veiga, delatou o movimento para o governador, relatando o dia e a hora em que aconteceria.

O governo baiano organizou as forças militares para debelar o movimento antes que a revolta ocorresse. Vários revoltosos foram presos. Muitos foram expulsos do Brasil, porém quatro foram executados na Praça da Piedade em Salvador.

Você sabia?

- A Conjuração Baiana é também chamada de Revolta dos Alfaiates, pois muitos destes profissionais participaram do movimento.








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